Na partilha de bens após o divórcio "é melhor ter um pássaro na mão do que dois ... ."

Quando o casamento se esvanece a pergunta que fica é, onde erramos ou, porquê isso nos foi acontecer? Mas a verdade é que, nem mesmo nos entendemos ou melhor compreendemos. Em seguida iniciam-se as intemperes do rompimento. Há acusações mutuas pois o ser humano não consegue lidar com a derrota, buscando sempre quem é o culpado, deixam transbordar o pior dos sentimentos que é a mágoa, indicando sempre o outro como culpado. Após este estágio, vem a pior parte do rompimento de uma relação que é a partilha dos bens, pois a mágoa certamente já tomou conta dos ânimos e agora até um simples diálogo se transforma em uma arena de gladiadores, onde não mais há diálogos, as acusações são constantes, o sentimento de vingança se aflora e o que se quer é o mal daquele que acreditamos "nos fez mal". Queremos pagar o mal com o mal, não vemos nada a nossa volta se não, uma pessoa asquerosa que não nos faz bem.




 Com isso se prolongam em meses e até anos a resolução daquilo que nos faz mal, mas como dito anteriormente precisamos faze aquele que "nos fez mal, sentir na pele" não se abre mão de nada. Procurando então, cada um seu advogado estes, querendo demonstrar que sua tese é melhor do que a do outro, travam intermináveis batalhas judiciais e está formada a catástrofe o que fazer então ...lembrar do conto de fadas, daquela frase que sempre inicia as histórias. Era uma vez ...Mas, como, ou por quê? Precisamos nos lembrar que, um dia aquele algoz de hoje, já foi seu príncipe encantado ou sua princesa pela qual deu sua vida, lembrar que, também sonharam sonhos juntos, planejaram juntos, compartilharam momentos juntos, riram, ficaram de mau (lembra. "come sal na panela de mingau"), fizeram as pazes, enfim tiveram muitos momentos prazerosos.  Precisamos nos lembrar que todo conto de fadas tem seu final feliz e o nosso não pode ser diferente. Mas pera aí!Final feliz? Estamos em uma disputa judicial para definir a partilha dos bens que construímos juntos e que são "nossos", ou seja meu e seu, e onde está a felicidade! O final feliz proposto, na verdade é o reencontro com você mesmo (a), o reencontro com seu amor próprio, reencontro com sua auto-estima, reencontro com a pessoa maravilhosa que sempre foi. Então, vai entender que vale mais, um final feliz para sua nova vida, do que, uma "boa disputa judicial".  Vai descobrir aquilo que sempre ouviu, mas, nunca achou que valeria para você um dia... ."Vão-se os anéis e ficam os dedos" ou ainda e mais sensato "mais vale um pássaro na mão do que dois voando (ou melhor empregado" dois sendo mal-tratados e quando chegarem as nossas mãos, por certo já estarão mortos ou bem debilitados ").cuide bem do seu pássaro sadio, ou deixe que a disputa debilite ou mate ambos os pássaros prevalecendo a força da MÁGOA. 


https://www.jusbrasil.com.br/artigos/na-partilha-de-bens-apos-o-divorcio-e-melhor-ter-um-passaro-na-mao-do-que-dois/762322088?



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